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Psicóloga da Ello desenvolve ciclo de palestras na Associação Esperança Azul
A Associação Esperança Azul nasceu em junho de 2013, como uma iniciativa de um grupo de 8 (oito) pais de crianças autistas interessados em buscar conhecimento e trocar experiências sobre as dificuldades enfrentadas no desenvolvimento de seus filhos. Desde então, muitas outras pessoas passaram a participar. Hoje o grupo conta com a participação de mais de 20 (vinte) famílias e com o apoio de profissionais de diversas áreas da saúde, que de forma voluntária, contribuem para que os pais atinjam seus objetivos.
Hélida Reis ministrando palestra na Associação Esperança Azul. |
A Psicóloga Hélida Reis, sócia da Ello: Núcleo de Psicologia e Ciências do Comportamento, é uma das apoiadoras do projeto. Hélida é terapeuta infantil e de adolescentes, com ampla experiência no atendimento a crianças autistas. Desde o início do ano de 2014 acompanha as reuniões dos pais da Esperança Azul e, a partir de fevereiro, vem desenvolvendo um trabalho de orientação de pais através de palestras focadas nas dúvidas e sugestões apresentadas pelos participantes. De forma bastante dinâmica, estimula o compartilhamento de experiências e instrui sobre temas ligados a vivência subjetiva-emocional dos pais diante do espectro autista, relação conjugal, desenvolvimento da criança e vários outros. As palestras são quinzenais, intercaladas com reuniões dos pais para discussão de outros assuntos de interesse do grupo.
Josiane Silva, de 28 (vinte e oito) anos, mãe de Jean Carlos, 6 (seis) anos, é uma das participantes da Associação. Ela diz que o grupo já se tornou uma família, onde cada um dos participantes encontra suporte emocional e ainda tem a oportunidade de trocar experiências e se informar. Alencar Braz, de 45 (quarenta e cinco) anos, pai de Miguel Otávio, 8 (oito) anos, diz que um dos maiores benefícios de fazer parte de uma associação como esta é encontrar pessoas com necessidades semelhantes e poder se unir a elas na luta pelos direitos dos filhos, como por exemplo, a obtenção de suporte profissional de qualidade.
Josiane acredita muito na Associação. “Desde que comecei a participar, me sinto muito mais segura”, diz. A mãe explica que não foi fácil encarar o diagnóstico. “Quando a ficha caiu, foi como um luto, eu tinha muitas expectativas”, mas graças ao apoio da Esperança Azul, tem se tornado mais fácil lidar com as dificuldades de criar um filho com o Espectro Autista.
Na primeira palestra, Hélida Reis falou sobre como o autismo afeta os pais e sobre o papel deles no desenvolvimento dos filhos. |
De acordo com a Psicóloga Hélida Reis, a sensação de segurança e confiança relatada por Josiane é característica da participação de grupos com objetivos comuns. Neles, “o pai ou mãe da criança autista encontra acolhimento entre as pessoas que enfrentam problemas semelhantes, reduzindo os sentimentos de desamparo e a ansiedade que são gerados diante das dificuldades que eles tem para lidar com os problemas das crianças”, explica.
Paulo Oliveira, 36 anos, pai de Felipe, 7 anos e presidente da Associação, convida a todos os pais e mães de crianças autistas a participarem dos encontros da Associação. Eles ocorrem às quintas feiras, de 19:00 horas às 21 horas, na SESPASA – Rua Professora Elza Carneiro Franco, S/N, esquiva com a Av. Padre Almir.
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OI GOSTARIA DE SABER SE PROFESSORAS APOIO DE AUTISTA PODE PARTICIPAR.OBRIGADA ÉRICA.
Pode sim. Será muito bem vinda!